“ALÉM DA ESCOLA NEWS”
Confira agora algumas das produções dos alunos participantes do Programa Além da Escola, sob orientação do professor Alex Joaquim. Os estudantes tiveram a missão de entrevistar moradores da comunidade a fim de descobrirem histórias de vida e acontecimentos dos quais a cidade de Platina tenha sido a protagonista dos fatos. A partir das conversas junto à comunidade, os alunos elaboraram suas composições utilizando dos gêneros relato, reportagem ou entrevista. Faça uma boa leitura e aprecie sem moderação!
PROTAGONISMO
EM FOCO: A BUSCA POR RAÍZES
Sérgio Melo, jovem estudante de direito da cidade de Platina resolveu buscar suas raízes a fim de conhecer um pouco mais a respeito da história de seu município. Em uma breve conversa com o Platinense, ele contou um pouquinho a respeito da história da igreja localizada no centro da cidade.
Há quanto tempo você vive na cidade de Platina?
“Nasci
e me criei em Platina, então já resido aqui há 22 anos, gosto do local e
acredito que seja um lugar muito saudável e tranquilo pra se viver”.
Por que você decidiu realizar
uma busca histórica sobre a igreja central da cidade?
“Bom,
eu decidi realizar uma busca histórica sobre a igreja central da cidade por
conta da minha fé, eu sou Católico, e também pelo interesse histórico em
realmente descobrir nossas origens, valorizar a tradição”.
Comente um pouquinho sobre
cada uma das fotos.
“Bom, nas fotos pode-se observar um empenho de
toda da comunidade para a construção de um templo religioso e também da
necessidade de se cultivar a fé. A cidade de Platina surgiu em torno da fé, de
um primeiro templo dedicado a Nossa Senhora do Carmo. A nossa igreja Matriz foi
dedicada a nossa senhora do Carmo. A partir daí começa a surgir o povoado do
"Saltinho do Paranapanema”, que em seguida se tornou o município de
Platina”.
Qual a importância de se
estudar a história do lugar que você vive?
“Acredito
que a importância de se estudar o lugar do qual vivemos está na valorização da
história, é muito gratificante contar como as coisas eram e como elas ficaram,
falar sobre a tradição da cidade e valorizar o que temos de melhor”.
Você tem alguma história de família que
aconteceu na igreja?
“Tenho muitas histórias de família que aconteceram na igreja, tive o meu batismo, casamento dos meus pais, recebimento de uma benção apostólica do papa Francisco, aniversário natalício da minha avó de 80 anos, dentre outras centenas de histórias”.
Dandara Valeria
Gonçalves de Paula
Gabriel Luiz de Melo
Higor Conceição Freitas
Lyrys Oliveira
Segatelli Souza
Priscila Inocencio
Freitas Pinto
Yasmim Almeida Santos
GRATIDÃO
ETERNA: JOVEM PLATINENSE SALVA AMIGO DE INFÂNCIA NO RIO DE SUA CIDADE
O jovem Marlon da Silveira de
14 anos relatou para a equipe de jornalistas da escola Clarisse Pelizone um
acontecimento que orgulhou os moradores da cidade de Platina, interior de São
Paulo.
Marlon da Silveira
Dona Elaine, de 43 anos, contou ao jornal da escola Clarisse suas experiências na praça da cidade!
“Quando eu era pequena, gostava de ir com minhas amigas na praça para brincar e nos divertir, um fato curioso é que conheci todas elas lá mesmo. Sou nascida e criada em Platina, acho que sei tudo sobre a cidade e o que eu mais gostava quando pequena era das datas comemorativas, já que todos da cidade iam até a praça e lá ficavam até amanhecer, aproveitando cada segundo”. Relembrando de sua infância, dona Elaine se emocionou, e disse que essa foi uma das melhores épocas da sua vida. Ela disse: “Eu amo a cidade e pretendo permanecer até o fim de meus dias por aqui.”.
André Luis de Souza Lopes Montes
NERVOS À FLOR DA PELE: MEMÓRIAS DE “DONA ZETE”
Dona Elizete, mais conhecida entre os moradores de Platina como “Zete” relatou para a equipe de jornalistas da escola Clarisse Pelizone que foi bastante “espoleta” em sua juventude.
Dentre
as histórias vividas por nossa nobre entrevistada, uma das mais engraçadas foi
o fato das brigas e bate bocas que acontecia na praça central em época de
eleição.
Dona
Zete relatou que no ano de 1988, na eleição que elegeria o prefeito da cidade,
a mesma participou de um bate boca no meio do famoso “comitê eleitoral”. Ela
havia acabado de se separar do marido da época, que por ser do partido oposto,
começou a provoca-la junto à nova namorada. Ele passava por detrás de Dona Zete
insinuando fatos relacionados a conduta do partido que a mesma defendia. Porém,
o fato que a deixou pasma e muito irritada, foi da namorada de seu ex-marido
passar e puxar a orelha de seu filho. Conclusão: Dona Zete virou uma leoa,
pegou a namorada do marido pelos cabelos e a derrubou em um bueiro. Ela disse
que se fosse hoje não teria tido aquela atitude, pois “quando a gente é jovem,
fazemos coisas por impulso e sem pensar”.
Luis
Augusto dos Santos de Brito
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